sexta-feira, 8 de julho de 2011

A vida digital hoje e em 2015

 
Ao longo do semestre nesta unidade curricular, estudámos, reflectimos sobre os nossos adolescentes, sobre a forma como os mesmos controem a sua identidade social e que influência tem os media digitais nas suas vidas e na contrução das suas identidades.

O vídeo disponibilizado "What do we expect of the future- 2015?" apresenta-nos uma excelente perspectiva de como estaremos a ser influenciados num futuro muito próximo - 2015. As tecnologias apresentam-se num contexto de grande crescimento e numa perspectiva de gerar importantes mudanças de hábitos de vida num curto espaço de tempo. Deste modo, é perceptivel a existência de tantos estudos em redor dos media e da sua influência nas vidas dos jovens e da sociedade em geral.

Na fase final da elaboração deste portefólio, o referido vídeo é um bom pretexto para lançar um desafio de reflexão aos mestrandos de Comunicação Educacional e Multimédia mas também à Comunidade online:  Como responderão os adolescentes de 2011; entretanto estudados; às novas tecnologias em 2015?

Vejam o filme e façam as vossas reflexões.



Digital Life: Today & Tomorrow from Neo Labels on Vimeo.



Fonte:  http://www.njovem.com.br/blog/a-vida-digital-hoje-e-em-2015/

quinta-feira, 7 de julho de 2011

As gerações na internet

A Pew Internet realizou um trabalho de pesquisa do qual resultou a apresentação de um conjunto de gráficos (apresentados na imagem em baixo), bastante reveladores da forma como as várias gerações utilizam a Internet.

Deste modo, e voltando um pouco a início da unidade curricular, acerca da temática dos nativos digitais versus emigrantes digitais, este trabalho apresenta-nos um resultado muito próximo das nossas reflexões. Deste modo, e segundo a pesquisa 93% dos jovens que se encontram nas faixas etárias entre os 18 e os 33 anos encontram-se de forma activa online não se mantendo estes resultados nas gerações mais velhas.
Efectivamente no ano de 2011, perante BOOM das redes sociais e das suas potencialidades no contexto da socialização, ainda surge uma percentagem de 21% de adultos que não utiliza a internet, e entre estes 31% afirmam mesmo não revelar interesse pela rede mundial.

Durante o estudo dos textos Mark Prensky era evidente que os emigrantes digitais revelavam dificuldade em mudar os seus hábitos e a incluirem os meios tecnológicos da informação e da comunicação nas várias dimensões das suas vidas. Também nestes gráficos existe esse reflexo mostrando maior predosposição do grupo dos mais jovens em utilizar todas as formas de acesso à comunicação e à informação.



Em termos de utilização da rede Internet as várias gerações apresentam os mesmos motivos de utilização, assim, o uso do e-mail, as pesquisas de informações sobre saúde e outras de caracter geral são as mais comuns. A geração Y, ou também designados como nativos digitais, destacam ainda, o uso das redes sociais.

Contudo, existe um factor bastante relevante nesta pesquisa, as várias gerações mostram a mesma vontade em escrever e manter blogs e participar em mundos virtuais o que foi para mim uma supresa no contexto das gerações dos ditos emigrantes digitais, até porque, cerca de 21% dos adultos não mostra interesse pela Internet ou não tem computador.

 Gráfico de onde se retira algumas conclusões desta pesquisa:


Fonte:http://www.njovem.com.br/blog/as-geracoes-na-internet/

segunda-feira, 27 de junho de 2011

A segurança online

As tecnologias da informação e da comunicação, entre as quais a Internet, vieram modificar a forma de aprender, de trabalhar e de conviver das pessoas. Para os jovens esta forma de vida é uma realidade pois nasceram e cresceram em torno da tecnologia revelando uma facilidade acrescida em termos da utilização e da exploração das tecnologias e dos espaços online sem equacionar a sua segurança. Estes apresentam-se hoje perante as tecnologias como algo que dominam e que reconhecem as regras do uso responsável dos meios online, contudo quando navegam, apresentam posturas de risco colocando em perigo os seus dados e até as suas vidas.

 
É neste sentido que tem surgido várias iniciativas no país e na europa para que os utilizadores mais jovens, os educadores e pais estejam preparados para lidar com estas questões promovendo a consciencialização pública para uma utilização segura da Internet. Entre essas entidades estão a Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP (UMIC), a Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular/ Equipa de Missão Computadores, Redes e Internet na Escolas (DGIDC/CRIE), a Fundação para a Computação Cientifica Nacional (FCCN), a Microsoft Portugal e a Safety.

Alguns dos projectos criados por estas entidades e que visam sensibilizar e apoiar pais, educadores, jovens e sociedade para a segurança online:

No ano de 2011 a campanha de sensibilização aos mais jovens para uma utilização segura e responsável das ferramentas disponíveis na Internet e dos telefones móveis tem como tema" "A Internet é mais do que um jogo, é a tua vida!".











      Guia Internet segura

      quinta-feira, 23 de junho de 2011

      As redes sociais segundo Danah Boyd

      Danah Boyd
      Danah Boyd investigadora sénior da Microsoft Research e professora adjunta da Universidade de New South Wales, dedica-se ao estudo e investigação dos medias sociais, ao uso de sites e de redes sociais por parte dos jovens e às interacções entre a tecnologia e a sociedade sendo considerada por muitos como uma das principais pesquisadoras a nível internacional a nível das redes sociais.
      Danah na sua tese de doutoramento realizou um estudo para perceber como os jovens se apresentam em interacção dentro das redes sociais nomeadamente no facebook e mySpace.

      Segundo a investigadora as pessoas gostam de estarem ligadas e partilharem pois isso dá-lhes status social. Segundo a mesma não foi a tecnologia que trouxe isso, mas sim, porque somos biologicamente programados para sermos sociais tendo os meios tecnológicos aumentado as possibilidades das relações e comunicações online. Se antes ter status social significava colocar uma roupa da moda, hoje, é estar em blogs, em redes sociais ou em sites de vídeo.


      Apresento alguns dos trabalhos realizados pela investigadora:

      Why Youth (Heart) Social Network Sites: The Role of Networked Publics in Teenage Social Life


      Social Network Sites: Definition, History, and Scholarship 



      O que os adolescentes estão a viver e à aprender com os media social

      Em 2009 no Penn State Simpósio de Ensino e Aprendizagem com Tecnologia, Danah Boyd apresentou o seu estudo/pesquisa sobre os adolescentes e os seus padrões no uso dos media social.

      segunda-feira, 20 de junho de 2011

      Os jovens e as Redes Sociais





      "Sobre os jovens e as Redes Sociais na Internet definimos"
       
      Em 2009 numa fase de acentuado crescimento das redes sociais  nas vidas dos jovens portugueses a Infocedi dedicou o boletim de Abril à temática das redes sociais. 
      O exelente artigo faz uma caracterização das redes sociais e de outros meios de comunicação online e identifica os principais perigos que as mesmas poderão representar para os jovens constituindo um bom referencial de boas práticas a implementar por parte dos pais e educadores por forma a prevenir situações de risco. O que é supreendente é que passados dois anos após a publicação do mesmo é notório a actualidade dos conceitos ali identificados.

      O boletim inicia com a referência a uma frase do jornal público que nos faz regressar ao conceito da identidade digital e a partir daí ponderar sobre que meios poderão nos dias de hoje influênciar a identidade social dos jovens:

      “Nasceram em 1990, mais coisa, menos coisa. Como é? Como é ter 17 anos hoje? É muitas coisas. Por exemplo, não lhes peçam para fazer uma coisa quando eles podem fazer várias. Por exemplo: ouvir música ou ter a TV ligada, trocar uma dúzia de frases no messenger sobre nada, deixar um comentário na página Hi5 de um amigo”
      [Jornal Público, 5 de Março de 2007]

      Infocedi14 os jovens e as redes sociais na internet

      Será que as redes sociais estão a substituir os blogues?


      Segundo o estudo "Producing Sites, Exploring Identities: Youth Online Authorship" de Susannah Stern criar páginas ou blogues por parte dos jovens é uma forma dos mesmos se projectarem socialmente na rede. A forma como controem páginas é entendida por muitos como um desafio. E é desse desafio que muitos deles encontraram uma forma de se darem a conhecer numa sociedade onde apenas a voz dos adultos é aceite como válida. Utilizarem os blogues é uma forma de procura do seu "eu" ainda em construção.

      No entanto, segundo alguns estudos encontramo-nos num momento de grandes mudanças tendo a expansão nos últimos anos das redes sociais contribuido para esse facto.
      O jornal New Work Times veio lançar recentemente essa discussão. Será que os blogues estão a deixar de ser utilizados? Segundo este jornal os blogues estão a passar para segundo plano pela simplicidade e rapidez das redes sociasi como Facebook, Twitter ou mesmo Friendfeed.

      No entanto, a maioria dos especialistas que estudam os media digitais consideram tratar-se apenas de especulação e dão mesmo exemplos: segundo eles a rádio não matou o telégrafo, a televisão não matou a rádio, o computador não matou a TV e assim por diante.

      Na verdade existe espaço para todos os meios de comunicação com as potencialidades que cada um poderá apresentar aos seus públicos em termos de comunicação/projecção. São entendidos como complementares e não como substitutos.

      Por exemplo, nos blogues o espaço para conteúdo é muito maior e tem a vantagem de que quem acede ao mesmo ser alguém que está disposto a ler o que foi colocado online. Na verdade um blogue quando atinge uma grande audiência e consegue elevados índices de subscrição via RSS, torna-se imbatível enquanto meio de divulgação de conteúdos.

      O Twitter é ideal para partilhar ficheiros e fotografias e para mensagens curtíssimas. Mas não permite divulgar textos longos. O mesmo se aplica ao Facebook. Quer o Twitter quer o Facebook são excelentes para quem não é capaz de construir ou manter um blogue com grande audiência. 
      Desta forma, é visivel que a utilização de cada um é atingir um público muito mais diversificado e que se relacionam de diferentes formas com a informação.

      domingo, 19 de junho de 2011

      Estudo sobre a Educação para os Media em Portugal


      A Entidade Reguladora para a Comunicação Social apresentou no dia 25 de Março, no âmbito do Congresso Nacional Literacia, Media e Cidadania, o estudo “Educação para os Media em Portugal: experiências, actores e contextos”, desenvolvido para a ERC pelo Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho, sob coordenação do Prof. Doutor Manuel Pinto.

      Este projecto visa realizar um levantamento de projectos, de iniciativas, de actividades e de experiências desenvolvidos nos últimos anos, identificando temáticas e actores e culminando com um conjunto de recomendações e orientações tendentes à promoção da educação para os media no país, com base nos resultados obtidos. É, assim, um importante documento disponível aos professores e outros educadores sobre a importância dos media e sobre as potencialidades que poderão os mesmos criar no contexto educativo.

      A Unidade Curricular de Media Digitais e Socialização deste mestrado também é referenciado neste estudo no âmbito das universidades que propõem aos seus alunos o tratamento destes temas. Passo a citar a referência: "Em relação ao 2º Ciclo (de Comunicação Educacional e Multimédia) existe a UC de opção “Media Digitais e Socialização”, em que se procura reflectir sobre a influência da utilização quotidiana dos media digitais nos processos de socialização das gerações mais jovens."




      Fonte: Seguranet