sexta-feira, 22 de abril de 2011

Nativos Digitais versus Emigrantes Digitais

O vídeo:Fronteiras digitais III




As Tecnologias da Informação e da Comunicação trouxeram uma nova forma de aquisição do conhecimento e do desenvolvimento de competências.

Para isto contribuiu o avanço tecnológico e a facilidade de acesso à tecnologia, no entanto, os jovens vivem actualmente uma dualidade, utilizam com facilidade os meios tecnolgógicos, mas os seus educadores vivem ou revelam dificuldade em se adaptar à forma de trabalho introduzido pelas novas tecnologias. Este vídeo de João Passarinho Netto permite-nos fazer uma análise à forma como o jovem vive com forte inclusão dos meios tecnológicos mas com a imposição que ainda lhe é imposta pelos ditos emigrantes digitais.

O vídeo: Palestra "O Professor e a Tecnologia" - Prof. Jhony Yamada




O vídeo "O Professor e a Tecnologia" é uma boa reflexão para os educadores de hoje, para muitos, emigrantes digitais, sobre a forma como os seus alunos aprendem hoje e sobre a forma como estão preparados para este gigantesco desafio. Os nativos digitais usam, aprendem, trabalham, pesquisam, fazem compras, convivem com forte inclusão dos meios tecnológicos e com esta forma de estar introduziram uma nova forma de aprender e de adquirem o conhecimento e é nesse contexto que os seus professores terão de lhes proporcionar novos recursos, novos desenhos de aulas, novas estratégias e novas metodologias da aprendizagem.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Os mitos sobre os nativos digitais

Perfil do Estudante Digital
Nas pesquisas que realizei encontrei um portal português - A escolinha http://escolinhas.pt/home  onde apresenta vários assuntos e artigos referentes à educação dos jovens e a sua relação com os media. Este projecto para mim representa um marco importante no papel dos professores que num contexto colaborativo poderão encontrar formas de desenharem e projectarem aulas com espaços privados ou públicos respondendo a muitas das exigências dos alunos de hoje.

Saliento um artigo sobre os Mitos do Nativos Digitais, que se encontra numa área pública e de acesso livre, realizado por Abhijit Kadle; investigador com algumas referências em desenhos de conteúdos digitais com fins pedagógicos; que publicou recentemente no Upside Learning Blog um post onde tenta desfazer segundo ele, alguns mitos associados aos nativos digitais.

Deste modo, destaco os mitos referenciados por este autor e que os autores do projecto das escolinhas alojaram neste portal traduzido e com acesso a pais e educadores.
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Mitos:
  • 1º mito: Os nativos digitais são indivíduos solitários e socialmente pouco competentes: esta ideia pode aparentar ser verdadeira observando uma criança ou adolescente que passa grande parte do seu tempo livre em frente a um computador. A realidade, no entanto, desmente esta ideia. Os jovens de hoje estabelecem relações sociais mas fazem-no de mais formas, usando as tecnologias de informação e comunicação como agentes de mediação. Conseguem inclusivamente estabelecer relações para além dos espaços físicos que habitualmente frequentam (escola e área de residência). E, para além da socialização digital, não deixam de socializar presencialmente. McGonigal (2011) refere ainda que a maior parte dos jovens de idade inferior a 18 anos quando joga em linha prefere fazê-lo com pessoas que já conhecem o que significa que as formas de relacionamento tradicionais não são desconhecidas dos nativos digitais.
  • 2º mito: Os nativos digitais têm vidas sedentárias: em parte, é verdade, mas isso é uma tendência da sociedade actual e não necessariamente uma característica exclusiva dos nativos digitais. Algumas das consolas de jogos actuais, com formas de interacção baseadas em gestos naturais, são uma forma de estimular a actividade física num contexto virtual havendo inclusivamente jogos desenhados exclusivamente para esse efeito. Destes, podem beneficiar quer os nativos digitais quer as outras gerações.
  • 3º mito: Os nativos digitais estão desligados do mundo real: na verdade, o conceito de “real” e “virtual” é mais difuso para esta geração. A existência de fronteiras indistintas entre real e virtual é algo de estranho para as gerações mais velhas mas natural para os nativos digitais. Estes, não perdem o contacto com o mundo real simplesmente integram o real e o virtual numa só realidade.
  • 4º mito: Os nativos digitais possuem défices de atenção: é uma ideia que poderá ser consequência do funcionamento em multitarefa característico dos nativos digitais e que pode aparentar falta de concentração na execução das tarefas individuais. No entanto, os nativos digitais conseguem de facto funcionar dessa forma. Kadle reforça ainda os seus argumentos com a atitude de persistência e de envolvimento que se encontra nos nativos digitais perante a utilização de um videojogo. A concentração existe desde que a tarefa seja suficientemente motivadora, algo que também é defendido por Jane McGonigal.
  • 5º mito: Os nativos digitais são iletrados: mais uma vez, Kadle reconhece alguma verdade neste mito mas discute o que se deve entender por literacia num mundo digital. Os nativos digitais são competentes no que diz respeito à literacia digital, ou seja, o domínio e compreensão da informação digital, embora possuam falhas no que diz respeito ao conceito mais tradicional de literacia. No mundo digital, qual será a forma de literacia mais importante?"
 
Achei particulamente interessante o facto dos mitos apresentados por Abhijit Kadle serem muitos dos aspectos manifestados nos comentários dos mestrandos deste curso e que segundo o autor do artigo os nossos jovens demonstram que apenas possuem características distintas das gerações anteriores exigindo aos educadores de hoje encontrar novas novas estratégias, novos desenhos de aulas para que os jovens de hoje possam num futuro próximo serem adultos produtivos e utilizarem os meios tecnológicos de forma adequada e integrada no seu trabalho melhorando a competitividade do país no contexto universal.

Fonte do documento:
  • Blogue da plataforma escolinhas - http://info.escolinhas.pt/2011/04/
  • Documentos da plataforma moodle na unidade curricular de Medias Digitais e Socalização.

Referências:

  • Kadle, A. (2011). 5 Myths About Digital Natives, Upside Learning Blog, visto em 8 de Abril de 2011.
  •  McGonigal, J. (2011). Reality is Broken: Why Games Make Us Better and How They Can Change the World, Penguin Books.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Elaboração do e-portefólio


 
Foi, assim, proposto para cada actividade desta unidade curricular:
  1. Elaborar um comentário pessoal acerca da realização da actividade, focando aspectos como: as dificuldades sentidas durante a realização da actividade, os conhecimentos adquiridos, a pertinência da actividade para a aprendizagem, entre outros; 
  2. Apresentar recursos complementares que ilustrem a actividade/temática trabalhada (vídeos, sites, bandas desenhadas, artigos bibliográficos, entre outros) com respectiva justificação.
  • Análise e reflexão final pessoal sobre o percurso realizado na Unidade Curricular, referindo aspectos como: conhecimentos teóricos adquiridos, dificuldades sentidas, aspectos positivos e negativos da UC, a pertinência da UC para a formação, entre outros.